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Repressão a grupos minotários

Autor: Desconhecido

Há 51 anos, um discurso comovente foi expresso por um homem nas escadarias do Lincoln Memorial, em Washington, capital dos Estados Unidos. "Eu tenho um sonho de que meus quatro filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter", disse o reverendo Martin Luther King Jr., um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, assassinado em 1968.

Infelizmente, a violência e a discriminação racial são temas recorrentes na história estadunidense nas últimas 5 décadas. Em Nova York, por exemplo, os negros são oito vezes mais propensos a serem assassinados do que brancos e 12 vezes mais vulneráveis do que um indivíduo num país desenvolvido, de acordo com uma nova análise da ONU, a Organização das Nações Unidas. Segundo a Corriente Obrera, “Os ataques das instituições policiais contra as minorias nos Estados Unidos não cessam, os casos de abusos e mortes de negros e latinos nas mãos das forças policiais são o pão nosso de cada dia. As razões que justificam estas ações, para a polícia, são quase sempre as mesmas: “a vida de nossos agentes corria perigo, por isso disparamos”.”

Nessa conjuntura, a militarização das corporações policiais está crescendo em ritmo acelerado. Os policiais estão sendo equipados com armamento militar de alto poder. Os bairros pobres das grandes cidades dos Estados Unidos parecem cidades em estado de guerra: carros patrulhas em alta velocidade, e com sirenes ensurdecedoras, acompanhados sempre de helicópteros sobrevoando as zonas de operações. À vista disso, a cada 14 horas, outras fontes adotam 28 horas, um membro das minorias é assassinado em condições duvidosas por agentes policiais.

Com base em todo preconceito com os negros nos Estados Unidos, foi criado um movimento chamado Black Lives Matter, ou “As vidas dos negros importam”, que se estendeu por todo o território dos EUA no final de 2014 e início de 2015 em protesto pelo assassinato de Michael Brown em Ferguson, Missouri, e de Eric Garner na cidade de Nova York. Os dois jovens foram assassinados por policiais e, na época, tais acontecimentos resultaram numa onda de protestos por todo o país. Hoje, o movimento tornou-se uma organização que luta não só contra a brutalidade policial, como também contra as condições econômicas, sociais e políticas que oprimem os negros dos EUA.


Referências


ANDREASSI, Érika. A luta contra a repressão policial deve ser ampla, organizada e permanente. Disponível em: <http://litci.org/pt/mundo/america-do-norte/eua/a-luta-contra-a-repressao-policial-deve-ser-ampla-organizada-e-permanente/>. Acesso em: 12 jun. 2017.

FRANCISCO, Flavio Thales Ribeiro. O racismo nos Estados Unidos. Disponível em: <http://www.ceert.org.br/noticias/politica-no-mundo/7475/o-racismo-nos-estados-unidos>. Acesso em: 10 jun. 2017.

PALHANO, Laura. Conheça um pouco sobre o movimento ”Black Lives Matter”. Disponível em: <https://todateen.com.br/movimento-black-lives-matter/>. Acesso em: 10 jun. 2017.

GLOBO, O. EUA: Taxa de assassinato de negros é oito vezes maior que de brancos Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/eua-taxa-de-assassinato-de-negros-oito-vezes-maior-que-de-brancos-19683842#ixzz4k5wuqn3S stest. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/eua-taxa-de-assassinato-de-negros-oito-vezes-maior-que-de-brancos-19683842>. Acesso em: 11 jun. 2017.

PAÍS, El. Policial dos Estados Unidos agride estudante negra na sala de aula. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/27/videos/1445946166_455443.html>. Acesso em: 10 jun. 2017.


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